Grupos de Pesquisa

Núcleo de Estudos Agrários e Culturais - ARCA

O ARCA é um grupo de pesquisa formado por profissionais de instituições de ensino superior públicas e privadas do Brasil, cujo interesse se volta para o estudo das questões agrárias e culturais, tendo como escala de referência a América Latina. O contato com pesquisadores de outros países se faz via Centro de Estudos Alexander Von Humboldt, com sede em Buenos Aires, onde componentes do grupo são membros efetivos e participam anualmente dos Encontros Internacionais promovidos por essa entidade, dos quais resulta a publicação do periódico Meridiano. A relação com as universidades brasileiras se concretiza no Programa de Mestrado em Geografia da FURG, no trabalho colegiado, nos componentes curriculares e na orientação de pesquisas dos acadêmicos de graduação e pós-graduação.
Os principais objetivos do grupo são: a formação de um grupo institucional para o estudo e troca de experiências sobre as pesquisas relacionadas às questões agrárias; criação de um espaço de discussão com os acadêmicos dos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia; divulgação das pesquisas em eventos locais, nacionais e internacionais, principalmente em países da América Latina; inserção na sociedade através de estudos e divulgação de práticas agrícolas sustentáveis.

  Mais informações na página do grupo de pesquisa

ARCA-Núcleo de Estudos Agrários e Culturais (FURG)

Diretório CNPq

Núcleo de Análises Urbanas - NAU

A ideia de formar o NÚCLEO DE ANÁLISES URBANAS surgiu da necessidade de preencher uma lacuna existente em nossa universidade em um campo de estudos que vem recebendo de outras instituições em âmbito nacional e internacional a atenção de equipes multidisciplinares e a formação de centros de pesquisa específicos. Este grupo deve necessariamente contar com pesquisadores de diferentes disciplinas, já que a cidade e o urbano são realidades multifacéticas, sendo seu estudo e interpretação tarefa de diversas ciências, sem monopólios de qualquer natureza. Assim, é necessário justapor diferentes olhares sobre a cidade e o urbano como objetivos de estudo, realçando seu conteúdo como objetos históricos, geográficos, culturais, artísticos, políticos, econômicos, sociais, antropológicos, ecológicos e psicológicos. Além disso consideramos a necessidade de continuidade e de convergência de linhas de pesquisa, projetos e discussões já trabalhados anteriormente e que demarcam as trajetórias acadêmicas e intelectuais dos pesquisadores líderes do grupo. Nosso lugar de referência de análise será a cidade de Rio Grande, com sua história urbana em movimento, ponto de encontro de diferentes correntes étnicas, sociais, culturais e tecnológicas. Evidentemente que nossa teoria e nossa prática não se esgotarão em Rio Grande e no seu entorno, pois mais do que nunca é necessário conectar o local com o global, o particular com o geral, verificando suas interdependências. Assim que, tanto as teorias clássicas, como as mais recentes leituras sobre a cidade e o urbano serão objeto de estudo do grupo de pesquisa.

 Linhas de Pesquisa: A Cidade e o Imaginário. Reestruturação e Morfologia do Espaço Urbano. Reestruturação Industrial e Territorial

Trabalho, Território, Cultura e Gênero

NAU-Núcleo de Análises Urbanas (FURG)

Laboratório de Climatologia e Cartografia - LaCCa

O Laboratório de Climatologia e Cartografia (LaCCa) é coordenado pelo  Prof. Dr. Éder Leandro Bayer Maier e está localizado no Campus Carreiros, Pavilhão 6, sala 6223A. A área total é de 36 m2 e possui uma sala destinada para o trabalho dos discentes, onde há três computadores, mesas de estudos e material didático e outra sala destinada para trabalhos de desenvolvimento de equipamentos e armazenagem de amostras. Atualmente (2019/1) o LACCA é formado por 2 docente, 5 mestrandos e 4 graduandos que atuam predominantemente em climatologia e cartografia, que são as grandes áreas de atuação do laboratório. Visto que o LaCCa possui dois objetivos gerais, que são: 1) coletar e analisar dados metrológicos e climatológicos para compreensão da variabilidade climática da América do Sul. As investigações científicas serão divididas em três escalas, continental, regional e local a fim de explorar as teleconexões dos climas da América do Sul com os oceanos Pacífico e Atlântico e áreas de altas latitudes do Hemisfério Sul, compreender os processos atmosféricos regionais que causam perturbações no sistema ambiental e investigar eventos extremos que afetam o município do Rio Grande – RS e áreas próximas, respectivamente e 2) coletar dados e gerar produtos cartográficos para representar a variação espacial e temporal dos fenômenos naturais e usos e ocupação do solo. Será usado a Cartográfica Temática, o Sensoriamento Remoto e o Sistema de Informações Geográfica como ferramentas para a representação, obtenção, interpretação e relação de dados cartográficos a fim de subsidiar um planejamento ambiental eficiente. Adicionalmente, há uma preocupação na formação acadêmica de cada discentes, explorando suas habilidades e competências, por isso, o LaCCa desenvolve diferentes projetos de pesquisa, mas que convergem para a evolução pessoal e da ciência. Por final, destaca-se as cooperações com outros laboratórios de pesquisa como, por exemplo, Centro Polar e Climático (UFRGS), a prefeitura municipal e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera.  

Grupo de Pesquisa Geomorfologia e Recursos Hídricos

O grupo de pesquisa Geomorfologia e Recursos Hídricos tem como o objetivo principal caracterizar os sistemas costeiros, com ênfase àqueles situados no Rio Grande do Sul, a fim de contribuir para ações de planejamento e gestão ambiental. Visa atender as demandas de ensino, pesquisa e extensão que foram criadas nos últimos anos nos cursos de Geografia (graduação e pós-graduação) da Universidade Federal do Rio Grande, em duas linhas de pesquisa: 1) Geomorfologia costeira e 2) Geomorfologia e planejamento. As atividades de pesquisa estão conectadas com as disciplinas ministradas pelos pesquisadores do grupo tanto na graduação (Cursos de Geografia) quanto na pós-graduação (PPGGEO-FURG).

Membros: Ulisses Rocha de Oliveira, Simone Emiko Sato, Miguel da Guia Albuquerque, Eduardo Saldanha Vogelmann

Linhas de pesquisas:
a) Geomorfologia costeira: Realizar mapeamento geomorfológico de detalhe em áreas costeiras; Analisar a dinâmica dos ambientes sedimentares costeiros e relacioná-la a ação de processos físico-naturais e antrópicos atuantes.
b) Geomorfologia e planejamento: Relacionar o uso da terra a diferentes unidades geomorfológicas; Difundir o mapeamento geomorfológico como um instrumento de planejamento; Realizar estudos propositivos para minimizar ou recuperar áreas costeiras que sofreram impactos ambientais de origem antrópica.
c) Recursos hídricos: Caracterização e dinâmica de pequenas redes de drenagem costeira; mapeamento e análise ambiental de banhados costeiros.

Grupo de Ações Integradas em Gerenciamento Costeiro - GAIGERCO

O Grupo de Ações Integradas em Gerenciamento Costeiro - GAIGERCO é um Grupo de Pesquisa registrado e certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. O Grupo é coordenado pelo Prof. Dr. João Luiz Nicolodi e está localizado no Campus Carreiros, Prédio do Núcleo de Oceanografia Geológica do Instituto de Oceanografia. A área total é de 30 m2 e possui uma sala destinada para o trabalho dos discentes, onde há três computadores Desktop e 2 computadores laptop, estação total, equipamento fotográfico semi profissional e mesas de estudos e material didático.

No quadriênio o GAIGERCO é composto por três docentes da FURG, 4 docentes de outras universidades (externos), e um número variável de discentes que atuam predominantemente em gerenciamento costeiro, geografia. O Grupo atua, principalmente, no âmbito teórico por meio da elaboração de estudos referentes à avaliação de instrumentos de planejamento, controle, apoio técnico e fiscalização, identificando a eficácia dos seus respectivos processos, bem como a necessidade de adaptações ou de criação de novos mecanismos de gestão.

O Grupo atua, também, para fomentar ações de conscientização social relacionadas ao Gerenciamento Costeiro através de, por exemplo, publicações científicas, didáticas e de comunicação, inclusive a partir do estabelecimento de parcerias entre instituições governamentais e de pesquisa nacionais e internacionais visando replicar as boas práticas do Gerenciamento Costeiro e contribuir na tomada de decisão em nível municipal, estadual e federal. Além disso, dá-se especial atenção à formação acadêmica de cada discente, incentivando a participação em redes de pesquisa e subgrupos específicos para que desenvolvam suas habilidades e competências.

O GAIGERCO possui diversas cooperações com outras instituições com destaque para a UFRGS, UFSC, UFPE, ICMBIO, MMA, etc. Detalhes podem ser observados em: www.gaigerco.furg.br

Rede de Geografias da Pesca

A Rede de Geografias da Pesca foi construída durante o ENG – 2012, em Belo Horizonte, no Espaço de Diálogos e Práticas - EDP: Comunidades tradicionais: pescadores, ribeirinhos e caiçaras. Participaram geógrafos(as) de diversos estados brasileiros se dedicam a compreensão e estudo sobre a pesca no território nacional.

A problemática da pesca contribui para nova leitura sobre o território nacional, tradicionalmente e geograficamente definido na afirmação de “vazios demográficos”. Esta afirmação, comum a Geografia quando se fala de Brasil, acaba por tornar invisíveis pescadores, quilombolas, pequenos agricultores e coletores e tantas outras populações que dão sentido social, econômico e cultural por meio de suas espacialidades e historicidades à produção social do território brasileiro.
Pescadores são muitos, diferentes e semelhantes, de norte a sul do Brasil. Trata-se de um grupo social que contribui no pensar da Ciência Geográfica: compreender os territórios pesqueiros é compreender as águas como território. Compreender seu cotidiano, seus trajetos, suas formas de trabalho, de morada e de sociabilidade. O entendimento suas histórias, suas estórias, seus conflitos frente à modernização excludente e ao desenvolvimento em curso é possibilidade metodológica e epistemológica em construção de um novo fazer geográfico no encontro com as muitas cartografias das ações possíveis na luta social pela visibilidade, alteridade e pelo direito. Direito pela vida, pela vida coletiva, pelo trabalho e pela cultura.
Esta rede, portanto, está aberta a continuidade do debate, a troca de experiências, troca de textos, de contextos e de referências bibliográficas, de geoiconografias e de vídeos. Sua finalidade é a construção nacional de saberes sobre a pesca a partir da ciência geográfica.
 
 
 

Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão (R)Existências Ambientais e Territoriais - (R)EAT

 O Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão de (R)Existências Ambientais e Territoriais, busca contribuir com a promoção de emergências de sujeitos que sistematicamente tiveram suas existências negadas, tanto na ciência geográfica, quanto no acesso a políticas públicas que deveriam contemplar as suas especificidades. No ensino, o núcleo tenciona as abordagens teóricas e metodológicas em Geografia, seus limites e possibilidades na compreensão de sujeitos diferenciados pela relação com a natureza e na dinâmica territorial. Também compreende a população brasileira como diversa, logo merece ser tratada a partir de discussões étnicas, raciais, gênero, geração e de classe, para contribuir na superação de desigualdades socioespaciais. Na pesquisa o núcleo parte da questão “com quem pesquisar?”. Esses(as) parceiros(as) de projetos e ações de pesquisa são povos originários, comunidades tradicionais, e outros grupos que se encontram em situação de invisibilidade social, no campo e na cidade, como populações segregadas em periferias, e imigrantes/refugiados. No diálogo estabelecido, os conceitos de ambiente e território permitirão compreender as espacialidades dos sujeitos, como resistem nos seus territórios, e o papel da autoidentificação na garantia de direitos territoriais. Na extensão, os programas, projetos e ações serão elaborados a partir demandas concretas dos grupos sociais, a partir das estratégias que estabelecem para sair das situações de invisibilidades. Desta forma o núcleo constitui um espaço de interlocução entre universidade e comunidade, sobretudo compreendendo a importância desses momentos para a formação de geógrafos(as) com compromisso social.